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Cinco Horizontes

Porque é importante não ter só um

Cinco Horizontes

A Bimby

Eu disse durante muito tempo que não queria porque achava que a relação custo-benefício não compensava. Agora tenho uma, mais por vontade da cara-metade do que minha e continuo a não estar muito convencida do que nos vendem, que podemos recuperar o investimento se começarmos a fazer em casa coisas que compramos já feitas (pão, maionese, béchamel, pão ralado, etc.). Mas adiante. Achei que era boa ideia enumerar o que são para mim as vantagens e desvantagens da Bimby, fruto apenas da minha experiência pessoal e dos meus gostos e que podem variar consoante o utilizador.
 
Para mim, as grandes desvantagens da Bimby são:

 

  • Preço: continuo a achar estupidamente caro, mas a verdade é que a Vorwerk anda a bater recordes de vendas em Portugal. E apanhámos uma campanha de prestações sem juros.
  • Lavagem do aparelho: apesar de poder ir à máquina só o faço quando tenho a máquina cheia. E quando fica queimado no fundo do copo a ida à máquina não resolve. Lavar aquelas peças todas é uma seca, especialmente a lâmina.
  • Só poder comprar a Bimby depois de uma demonstração em casa (pelo menos uma nova). BORING.
  • Não descasca nem lava legumes e afins/não serve à mesa. Pelo preço da coisa, bem que podia ter estas funcionalidades.
  • Possibilidade de engordar. O entusiasmo inicial de experimentar a Bimby pode levar a que se façam doces/bolos e refeições calóricas em demasia :D
 
As vantagens:
  • Instruções precisas. Para pessoas como eu, a miss-segue-as-receitas-ao milímetro, é agradável fazer coisas na Bimby porque normalmente não saem muito diferente do previsto;
  • Fazer massas (para pão, pizzas, etc.). Eu fazia massas para pizzas à mão e apesar de ficarem boas aquilo dava uma trabalheira. As massas da Bimby que já experimentei ficam boas e fofinhas e o pão sai sempre bem;
  • Fazer receitas que não faria de outra maneira. Pela facilidade de seguir as instruções, já fiz refeições que nunca teria feito sem a ajuda do aparelho. E o melhor é que aqui a naba consegue fazer coisas decentes :)
  • Cozinhar a vapor. Não tinha instrumentos para o fazer, agora com a Varoma (que é um acessório que se encaixa por cima da Bimby) já consigo e os peixes que temos feito ficam bons. É prático porque o acompanhamento (batatas, arroz...) pode-se ir fazendo ao mesmo tempo no copo.
  • Há muitas receitas para a Bimby. Pode-se adaptar praticamente tudo. A Bimby só não frita e grelha.
  • Sujam-se menos tachos e pequenos eletrodomésticos. Acho que isto compensa a chatice que é lavar a Bimby.
  • Aquilo rala casca de limão/laranja. Porque eu revirava os olhos de cada vez que uma receita exigia raspas de limão/laranja.
E é isto. 

A arte de saber não responder

Trolls, há-os aos pontapés na Internet. Mas na vida real também. A melhor atitude é quase sempre ignorá-los.

 

Apesar de ainda continuar a tentar implementar esta regra a 100%, estou bem melhor do que há uns anos. Já me arrependi várias vezes de ter respondido ou dado importância a certos comentários, mas quando ignorei essa sensação de arrependimento nunca surgiu. Há coisas que merecem resposta e adorava ser daquelas pessoas que conseguem responder sem ofensas, dizendo o que querem de forma incisiva e não arrogante. Mas para mim isso é só pôr mais lenha na fogueira e troll que é troll quer ficar sempre com a última palavra. Existe a hipótese de se gerar uma troca de comentários interminável, desgastante e que não leva a lado nenhum.

 

Por estes dias, o que vou fazendo é escrever a resposta que enviaria a quente, e não a enviar. Releio-a umas horas depois e normalmente percebo que não vale a pena e apago. Li esta dica num artigo sobre trolls internáuticos (não me lembro qual) e percebi que é ótimo para descarregar a "raiva" sem arrependimentos posteriores. Portanto, é deixar os cães ladrar enquanto a caravana passa. 

Google Reader



Eu nem tinha a noção que o Google Reader apenas existia desde 2005. Uso este serviço do Google desde 2006, e desde então que é companhia diária na minha utilização da Internet. Tenho vários interesses e muitos blogues/sites que gosto de seguir, por isso o Google Reader tornou-se uma ferramenta fundamental para me manter a par do que por lá ia sendo publicado. 

Ontem, o Google anunciou que a partir de 1 de Julho deste ano o Reader vai ser desativado. Quando apareceu o Google+ e optaram por retirar a funcionalidade de partilha ao Reader, não foi nada bom sinal. Depois, anos e anos sem fazer alterações a nível de design ou funcionalidades do Reader deixavam adivinhar que este produto era tudo menos a prioridade da malta do Google. Apesar de este anúncio não ser propriamente uma grande surpresa, não deixa de ser uma notícia muito triste. O Twitter, where all the geeks live, está possesso, e "Google Reader" continua a ser trending topic várias horas após o anúncio. 

Não tenho grande esperança que o Google volte atrás na sua decisão. Dizem eles que decidiram terminar o serviço porque a "usage of Google Reader has declined, and as a company we’re pouring all of our energy into fewer products." Ou seja, vamos concentrar-nos no Google+. Eu não gosto do Google+ e não me vão obrigar a utilizá-lo, até porque obrigar alguém a utilizar um serviço do género com artimanhas como a dos comentários do Youtube, por exemplo, não é um bom princípio nem um bom augúrio para o futuro do serviço. Digo eu, que não percebo nada disto.

Não escondo que sou (fui?) fã dos vários serviços Google e daqueles que foram adquirindo. Utilizo o Gmail intensivamente e não pretendo mudar de e-mail, mas vou procurar alternativas ao Blogger, Drive e Calendar, que são os que mais utilizo.

Para já, fica aqui um artigo que resume o que foi sendo publicado pela internet com várias alternativas ao Google Reader.

Resolução para 2013

O ano já vai adiantado, mas decidi que em 2013 vou aprender a tricotar como deve ser, para além dos básicos ponto de liga e ponto de meia. O material já está cá em casa, tenho uma "professora" disponível e a Internet está cheia de boas dicas e vídeos.

 
(e se calhar também me devia dedicar a terminar o quadro em ponto cruz que comecei em 2009...)

Reuniões à portuguesa: dicas

 

  1. Certifique-se que não chega à hora marcada. O mais certo é ter de esperar no mínimo 15 minutos que todas as pessoas convocadas apareçam.
  2. Quando começar a perceber que estão todos a cingir-se ao tema da reunião, traga outro assunto à baila. Pode ser profissional ou pessoal, tanto faz. Interrompa constantemente quando os outros indivíduos presentes na reunião estiverem a ser objetivos. O importante é manter o tópico de conversa bem afastado do motivo que levou à reunião.
  3. Leve sempre o telemóvel. Deixe-o com som. Combine com alguém para lhe ligar uma hora após o início (marcado) da reunião, atenda ainda dentro da sala dizendo que está numa reunião, levante-se e vá acabar a conversa fora da sala. Demore no mínimo 15 minutos.
  4. Quando perceber que a reunião ultrapassou as 2 horas de duração, diga que terá de sair em breve e por isso necessita que terminem rapidamente o assunto a tratar.
  5. Termine com um sorriso nos lábios, dizendo que a reunião foi super proveitosa e que está ansioso pela próxima.

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